Pacientes críticos: Nutrição Parenteral Suplementar vs tratamento padrão

Pacientes críticos: Nutrição Parenteral Suplementar vs tratamento padrão

Pacientes críticos: Nutrição Parenteral Suplementar vs tratamento padrão
Fonte: canva.com

Em pacientes hospitalizados, a oferta calórica insuficiente pode prejudicar o estado nutricional, além de aumentar o risco de complicações e o tempo de internação. Por outro lado, pesquisas recentes apontaram a nutrição parenteral suplementar (NPS) como uma estratégia eficaz e segura para suprir as necessidades nutricionais.

Confira uma destas pesquisas a seguir.

Metodologia

Em estudo clínico prospectivo, foram selecionados 99 pacientes críticos adultos em ventilação mecânica. Eles recebiam menos de 80% das necessidades nutricionais nas primeiras 72 horas de admissão na UTI.

Após a seleção, os pacientes foram aleatoriamente sorteados para participar de dois grupos:

  • Grupo intervenção (n=51): receberam nutrição parenteral suplementar por até 7 dias.
  • Grupo controle (n=49): mantiveram o tratamento nutricional padrão de cada UTI.

A fórmula de bolso “25-30 kcal/kg/dia” determinou as necessidades energéticas de todos os pacientes estudados.

A Nutrição Parenteral Suplementar teve os melhores resultados

Os pacientes que receberam NPS atingiram 78% das necessidades calóricas, além de 79% das necessidades proteicas. Por outro lado, o grupo controle atingiu apenas 58% das calorias e 57% das proteínas requeridas (p < 0.0001).

Portanto, os pacientes do grupo NPS receberam uma maior oferta calórica e proteica, quando comparados ao grupo controle (p < 0.0001). 

Contudo, apesar do aporte nutricional mais adequado, não houve diferença significativa entre os grupos em relação a incidência de complicações durante o tempo de hospitalização.

Conclusão

Os autores concluíram que o uso de Nutrição Parenteral Suplementar foi um método eficaz para atingir metas nutricionais.

No entanto, estudos clínicos com maior tamanho amostral e tempo de acompanhamento são necessários, afim de explorar o impacto da NPS nos desfechos clínicos.

Clique aqui para ler a pesquisa completa.

 

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