ASCRS Manejo de infecção por Clostridioides difficile

ASCRS Manejo de infecção por Clostridioides difficile

A Sociedade Americana de Cirurgiões de Cólon e Reto (ASCRS) publicou novas diretrizes para manejo de infecção por Clostridioides difficile.

Clostridioides difficile, anteriormente conhecido como Clostridium difficile, é uma bactéria bacilo anaeróbia gram-positiva que pode habitar o cólon humano, e é mais comumente transmitida por via fecal-oral. Alterações bacterianas na microbiota, na maioria das vezes induzida pelo uso de antibióticos, podem levar a mudanças ecológicas que selecionam tanto o crescimento populacional de C. difficile quanto a indução de comportamento patogênico. Embora o número de pacientes com infecção por C. difficile pareça relativamente estável na última década, a prevalência da doença permanece alta.

Hospitalização e cirurgia de emergência, especialmente cirurgia gastrintestinal, desnutrição, alimentação por sonda, uso de inibidores da bomba de prótons, doenças inflamatórias intestinais, idosos e pacientes em terapia imunossupressora possuem maiores chances para o desenvolvimento de infecção por C. difficile. Os sintomas mais comuns incluem diarreia, febre, dor abdominal, cólicas, náuseas e perda de apetite, mas também existem casos assintomáticos.

Probióticos podem ser úteis na prevenção, mas não no tratamento de infecções por C. difficile. Os probióticos consistem em organismos vivos que, teoricamente, podem ajustar o meio bacteriano do cólon e restaurar uma microbiota gastrintestinal alterada que predispõe ao desenvolvimento de infecção. Probióticos são normalmente seguros e bem tolerados, mas os dados sobre sua utilidade no tratamento primário e prevenção são mistos.

Vários relatórios avaliando cepas específicas ou combinações de probióticos, incluindo Lactobacillus acidophilus CL1285, Lactobacillus casei LBC80R e Saccharomyces boulardii chegaram a conclusões conflitantes e não apoiam um determinado regime probiótico. Apesar de extensas análises, questões relacionadas à eficácia, agentes ideais, duração da terapia e dosagem permanecem sem resposta.

O documento também descreve abordagens para diagnóstico e oferece recomendações específicas para o tratamento medicamentoso.

Para ler o documento completo, clique aqui.

Pós-graduação de Nutrição Clínica

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