Diretrizes para manejo de falência hepática aguda e crônica para adultos em UTI

Diretrizes para manejo de falência hepática aguda e crônica para adultos em UTI

Uma nova diretriz traz considerações de parâmetros cardiovasculares, endócrinos, hematológicos, pulmonares e renais de adultos com falência hepática aguda e crônica.

No que se refere a recomendações nutricionais, a nutrição enteral é a via preferencial para administração da dieta em pacientes criticamente enfermos com falência hepática aguda ou crônica. A nutrição parenteral é considerada a segunda opção para esses pacientes, sendo indicada apenas na impossibilidade de administração via enteral.

Para pacientes que toleram medicamentos enterais, não são indicados aminoácidos de cadeia ramificada e a meta protéica para falência aguda ou crônica deve ser de 1,2-2,0 g de proteína/kg de peso corporal/dia.

Devido risco de hipoglicemia em pacientes com falência hepática, o controle glicêmico não deve seguir a rigidez do controle convencional. Nesse sentido, a meta de glicemia sérica deve ser entre 110-180 mg/dL.

A meta de pressão arterial deve ser em média 65 mmHg e a perfusão sanguínea deve ser constantemente avaliada. A diretriz também descreve cuidados quanto ao uso de medicamentos para restabelecimento hemodinâmico e orienta a necessidade de hemodiálise, além de outras recomendações. Os autores enfatizam que as orientações da presente diretriz não superam a tomada de decisão baseada na avaliação clínica individualizada.

Para consultar a diretriz na íntegra, clique aqui.

Pós-graduação de Nutrição Clínica

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