ADA Manejo da obesidade em pacientes com diabetes tipo 2

ADA Manejo da obesidade em pacientes com diabetes tipo 2

As novas diretrizes da Associação Americana de Diabetes (ADA) reconhecem a importância do manejo da obesidade no controle do diabetes tipo 2 e trazem recomendações para melhorar o atendimento de pacientes nesta condição.

Atualmente sabe-se que o controle da obesidade pode prevenir a progressão do pré-diabetes para o diabetes tipo 2 e, por isso, é altamente benéfico no tratamento do diabetes. Após a perda modesta e sustentada de peso, observa-se melhora no controle glicêmico e redução da necessidade de medicamentos antidiabéticos em pacientes que possuem diabetes tipo 2 associado a sobrepeso ou obesidade.

Para implementação de um atendimento mais assertivo, recomenda-se o uso de uma linguagem sem julgamento, centrada no paciente. A linguagem que prioriza as pessoas pode estimular a colaboração entre pacientes e provedores, e isto inclui a troca do termo “pessoa obesa” por “pessoa com obesidade”.

Na presença de alterações como insuficiência cardíaca, ganho ou perda de peso inexplicável e significativa, deve-se considerar o monitoramento e avaliação do peso com mais frequência, visando registrar sua trajetória ao longo do tratamento. Para tal, as acomodações devem ser feitas para garantir privacidade durante a pesagem.

Se a deterioração do estado clínico estiver associada a ganho ou perda significativa de peso, a avaliação deve ser focada nas associações entre o uso de medicamentos, ingestão de alimentos e estado glicêmico. Dieta, atividade física e terapia comportamental devem ser projetadas para atingir e manter pelo menos 5% de perda de peso. Esta recomendação é considerada para a maioria dos pacientes com diabetes tipo 2 que têm sobrepeso ou obesidade, e estão prontos para atingir a perda de peso.

Essas intervenções devem ser conduzidas com uma alta frequência de aconselhamento (maior ou igual a 16 sessões em 6 meses), com foco em mudanças na dieta, atividade física e estratégias comportamentais para atingir um déficit calórico de 500–750 kcal/dia. Preferências, motivação e circunstâncias de vida de um indivíduo devem ser consideradas, juntamente com o estado clínico.

Essas e outras recomendações podem ser consultadas no documento completo, clicando aqui.

Pós-graduação de Nutrição Clínica

Compartilhe este post