A baixa ingestão de iodo e selênio entre mulheres veganas e vegetarianas pode comprometer a produção de hormônio da tireoide

A baixa ingestão de iodo e selênio entre mulheres veganas e vegetarianas pode comprometer a produção de hormônio da tireoide

Dietas vegetarianas e veganas estão se tornando cada vez mais populares no Reino Unido. A exclusão de produtos de origem animal pode contribuir para diferenças significativas na ingestão de micronutrientes de onívoros, vegetarianos e veganos, e isso foi estudado em uma pesquisa recentemente publicada.

Um total de 62 mulheres foram acompanhadas: 26 onívoras, 16 vegetarianas e 20 veganas; com idade média de 31,6 (± 12,4 anos) e IMC de 24,1 (± 1,6 kg /m2). Diários alimentares foram preenchidos durante 4 dias e os dados de ingestão de dieta foram analisados ​​usando um software de nutrição. Os níveis de ingestão de nutrientes foram avaliados e comparados com as recomendações dietéticas nacionais (RDN).

A ingestão de vitamina D, ferro, iodo e selênio se apresentaram abaixo das recomendações em todas as pacientes estudadas. Em comparação com mulheres vegetarianas e onívoras, o grupo vegano apresentou ingestão significativamente menor de vitamina D, vitamina B12, cálcio, selênio e iodo (p <0,05), e a ingestão de selênio e iodo foi particularmente baixa: 24,7 (± 11,9 μg) e 24,4 (± 12,7 μg), respectivamente.

Esses resultados sugerem que a exclusão de produtos de origem animal confere a mulheres adultas no Reino Unido um risco de baixa ingestão de várias vitaminas e minerais. Particularmente com relação ao selênio e iodo, identifica-se vulnerabilidade adicional, o que pode comprometer a produção de hormônio da tireoide nestes grupos.

O estudo destaca que a ingestão de iodo e selênio é uma preocupação entre as mulheres que seguem dietas veganas e há a necessidade de mais pesquisas para identificar se essa baixa ingestão desses nutrientes se confirma nos marcadores bioquímicos e estado funcional.

Pós-graduação de Nutrição Clínica

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