Uma publicação recente reuniu um conjunto de recomendações de diretrizes e ferramentas de avaliação para pacientes em terapia nutricional parenteral (TNP). O documento fornece uma visão geral das diretrizes baseadas em evidências e práticas de nutrição parenteral (NP) publicadas pela Sociedade Americana de Nutrição Parenteral e Enteral (ASPEN).
A TNP permanece indicada quando há comprometimento do trato gastrintestinal que não possa ser tratado em 7 dias. Apesar do risco de complicações, novas evidências mostraram que a NP possui diversos efeitos benéficos que podem ser comparáveis aos do suporte da terapia nutricional enteral, impactando inclusive a qualidade de vida e a composição corporal.
As contraindicações atuais para NP incluem um trato gastrintestinal funcionante, incapacidade de obter acesso venoso adequado, condição clínica instável, doenças críticas e/ou terminais ou condições que aumentem o risco de complicações. Distúrbios metabólicos como azotemia e acidose metabólica hiperclorêmica, requerem o uso cauteloso de NP até que a condição do paciente melhore. Em pacientes desnutridos com doença renal crônica em hemodiálise, a NP intra-dialítica não deve ser usada como única fonte de nutrição. Contudo, isto pode ser considerado em pacientes desnutridos incapazes de realizar nutrição oral ou enteral adequada.
Houve um declínio nas doses calóricas recomendadas. Foram propostas recomendações mais específicas para emulsão lipídica injetável e mudanças nas doses de proteínas, especialmente para insuficiência renal e hepática. As diretrizes também consideram a introdução de novas emulsões lipídicas no mercado, que oferecem alternativas que reduzem significativamente a dose de óleo de soja.
Avaliação nutricional, requisitos nutricionais, desenho de formulação de NP, compatibilidade de medicamentos e diretrizes para doenças especiais também são apresentados.
Para ler o estudo na íntegra, acesse:
Parenteral Nutrition Therapy: Assessment Tools and Guidelines