Novas diretrizes da Sociedade Japonesa de Doenças infecciosas e Sociedade Japonesa de Quimioterapia trazem orientações para sepse e infecção de cateter e apontam sinais que merecem atenção no âmbito da nutrição.
A sepse é uma das condições mais graves entre as doenças infecciosas. Esta condição resulta de um sítio primário de infecção e cateteres inseridos de maneira intravascular atuam como fator de risco para o desenvolvimento de infecções desta natureza. Por isso, a compreensão de antecedentes é importante para guiar a prática clínica.
O tratamento transvenoso domiciliar, tratamento de feridas, nutrição enteral ou enfermagem domiciliar durante 30 dias podem aumentar o risco de desenvolvimento de bacteremia. Pacientes em nutrição parenteral ou que recebem terapia em longo prazo com medicamentos antimicrobianos de amplo espectro podem ter fungo envolvido na etiologia.
Particularmente em neonatos prematuros de baixo peso admitidos em unidades de terapia intensiva, o risco de infecções é grande. Como funções respiratórias, circulatórias e do trato digestivo não estão avançadas, há necessidade do uso de tubos endotraqueais, cateteres venosos centrais e sondas enterais e, como a imunidade celular e humoral não estão desenvolvidas, vários distúrbios podem ocorrer.
O ambiente de incubadoras inclui temperatura e umidade que podem causar proliferação de muitos micro-organismos ou infecção cruzada, e cuidados com aspiração e lactação são necessários. Edema significativo ou balanço hídrico positivo (> 20 mL /kg em 24 h), hiperglicemia (glicose plasmática> 140 mg / dL) na ausência de diabetes, proteína C reativa plasmática > 2 DP acima do valor normal e aumento de creatinina > 0,5 mg /dL são sinais que podem estar associados a infecção. Outros aspectos relacionados à nutrição incluem alterações da microbiota intestinal, que podem ser induzidas pelo uso contínuo de terapia com cefotaxima. No diagnóstico de sepse, a quimioterapia antimicrobiana deve ser iniciada dentro de 1h.
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