O Colégio Americano de Reumatologia publicou novas diretrizes para manejo de gota. O documento reúne orientações para guiar o tratamento e oferece uma direção para a tomada de decisões da prática clínica.
Por ser uma doença de base metabólica, mudanças dietéticas e de estilo de vida fazem parte das estratégias terapêuticas e são necessárias para melhora dos sintomas. Particularmente, o consumo de álcool, purinas e xarope de milho rico em frutose deve ser limitado, independentemente da atividade da doença. Isso significa que a dieta de pacientes com gota deve ser planejada individualmente e o consumo de carnes, frutos do mar, vísceras e feijões deve ser bem estabelecido e alimentos como refrigerantes, bebidas alcoólicas, sucos adoçados, sobremesas processadas, frutas embaladas, biscoitos, condimentos, molhos para salada, refeições pré-embaladas, granola e barras nutritivas devem ser evitados.
O peso também é considerado um indicador importante. Variações no índice de massa corporal (IMC) são diretamente proporcionais ao aparecimento de complicações, e elevações superiores a 5% podem dobrar as chances de exacerbação recorrente. Nesse sentido, a perda de peso pode ser considerada uma meta desejável.
Apesar do uso de vitamina C ser apontado como facilitador da redução de ácido úrico sanguíneo, no momento ainda não existem evidências suficientes para apoiar o uso contínuo deste micronutriente em pacientes com gota.
A diretriz também discute intervenções medicamentosas e apresenta 16 fortes recomendações para o tratamento da doença.
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